terça-feira, 7 de julho de 2009

Toda tristeza e solidão que em mim se aloja feito uma doença, vil e temerária dos outros homens. Corrompe e destrói meus sentimentos mais simples e puros, ainda guardados da infância, e quanto mais luto mais me destrói e fica mais forte à medida que me mata. Luto uma luta perdida em que eu, homem, tenho o fim certo da morte a minha espera.
Tenho como consolo o afago da morte em meu peito que dói a cada dia em que se aproxima de mim feito uma carruagem maligna sempre mais e mais perto, nunca se afasta. Nessas trevas loucas fico a esperar o fim próximo. Sem salvação ou esperança, pois, elas se foram quando cheguei ao mundo que esperava com seu chicote para maltratar aqueles que sonhassem.
Como um fantasma que vaga pelos lugares sombrios e tortuosos, eu a segui, e esperei que aparecesse em minha vida.Esperei em meio ao vento frio, não um simples vento, um que cortava minha carne e açoitava minha alma.
Morre minha alma sem a tua presença, e esse vento que me deixa mais sem vida, faz ficar as emoções mais mortas e lúgubres.
Ah! Como quis um dia sua alma perto da minha, e agora sinto o asco desse desejo corroendo meus sentimentos áureos e apodrecendo o coração.
Quando a vi pela primeira vez me apaixonei perdidamente e sem dizer uma palavra fui ficando mais envolvido mais e mais no seu ser encantador que roubou meu coração e levou-o sem dizer quando voltaria novamente com ele, e agora fico todas as noites a esperá-la sem saber se terei novamente meus sonhos de ter você novamente em meus braços...
Tudo tem alguma coisa a se entender, como pode uma palavra definir amor e adio, dor e alegria e ao mesmo tempo só dizer que tem um vazio. Possa até cometer erros, mas quem nunca errou. Eu não sei o que as palavras querem dizer, portanto, não sei dizer nada e tudo que digo pode não dizer nada e tudo.